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Um abraço,
Equipe LAMP
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
CORRA! SEU CÉREBRO AGRADECE.
Olá!
Todos já sabemos que a prática regular de atividade física é fundamental para a melhora do nosso humor e do nosso estado geral de saúde. Contudo, segundo a revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences (19 de janeiro de 2010), estudos comprovam que a prática regular da corrida, resulta em ganhos ainda mais significativos e que, do ponto de vista prático, tem um forte apelo.
Todos já sabemos que a prática regular de atividade física é fundamental para a melhora do nosso humor e do nosso estado geral de saúde. Contudo, segundo a revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences (19 de janeiro de 2010), estudos comprovam que a prática regular da corrida, resulta em ganhos ainda mais significativos e que, do ponto de vista prático, tem um forte apelo.
Em testes com camundongos, foram observados que a corrida pode gerar estímulos cerebrais que resultam na melhora do aprendizado e da memória, provocando significativas alterações fisiológicas e até estruturais no cérebro beneficiando as funções cognitivas.
Durante os testes, os cientistas observaram que os roedores que corriam de forma voluntária em suas rodas, tinham melhor desempenho em testes de aprendizado e também apresentavam maior número de células cerebrais se comparados aos que não se exercitavam.
Segundo os cientistas, o estímulo gerado pela corrida provocou efeitos profundos no hipocampo, que é a área do cérebro responsável pelo aprendizado e pela memória, resultando em ganhos a sua capacidade.
Esse estudo ratificou a comprovação de que, ao contrário da crença que vigorou até pouco tempo atrás, o cérebro tem capacidade regenerativa, ou seja, é capaz de produzir novas células e neurônios e o hábito de correr potencializa essa propriedade regenerativa.
Nossa memória e capacidade intelectual têm sido cada vez mais exigidas. Nós nunca fomos tão bombardeados por informações de todos os tipos. O simples processo de selecionar as informações que realmente nos interessam exige um esforço quase sobre humano e a atividade física regular, em particular a prática da corrida, pode nos ajudar a nos tornarmos os super-humanos que os tempos modernos exigem.
Você se lembra daquele seu colega de trabalho que acorda cedo todos os dias para correr e chega sempre com muita energia e disposição para trabalhar? Caso você ainda esteja levando aquela vidinha sedentária, provavelmente ele estará mais preparado que você para os desafios desse novo mundo e também do mundo corporativo. Além disso, ele terá maior capacidade intelectual para oferecer as melhores soluções ao seu chefe e ser promovido àquela vaga que você achava que seria sua. Este não é um apelo forte o bastante para começar a se mexer?
Na verdade, correr ou praticar atividade física regular tem como maior prêmio a transformação da vida das pessoas. Estas se tornam mais conscientes de si mesmas, de suas potencialidades, se tornam mais disciplinadas, perseverantes, sociáveis, compreensivas, sensíveis ao mundo e ao próximo, além, é claro, de mais saudáveis e mais inteligentes, aptas a correrem rumo à realização de seus sonhos.
Um abraço,
Alberto Matos
beto@ilamp.com.br
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sexta-feira, 20 de agosto de 2010
Quem pode nos levar para a terra prometida?
Muitos artigos são escritos por autores que afirmam que identificaram alguns “segredos” que, quando aplicados serão absolutamente transformadores para a nossa vida.
Especialmente neste momento de incerteza econômica, cada vez mais a mudança tendendo mesmo à turbulência, as pessoas parecem buscar “o segredo”, a mágica que irá gerar o sucesso imediato. Portanto, quem afirma ter alcançado o sucesso instantâneo passa a ser o centro das atenções, tal qual aquele que alardeia ter descoberto o elo perdido ou a chave que abrirá as portas para as riquezas da Terra Prometida.
Eu me divirto com o número cada vez maior de pessoas, sobretudo na internet, que clama por nossa atenção e nosso dinheiro, prometendo o segredo surpreendente, a última idéia quente, treinamento especializado, informações privilegiadas, a última sensação em oportunidade na internet. Estes anúncios são sempre habilmente estruturados e são carregados com forte "apelo" através de endossos de personalidades do mundo corporativo. Estes comerciantes muitas vezes jogam com o nosso medo da perda. Agir agora ou esta oferta irá desaparecer para sempre! Clique agora e acesse! Muito é prometido, mas pouco conteúdo é entregue.
Na minha experiência, não há “segredos” ou “chave mágica” para o sucesso. Há, no entanto, uma combinação de bloqueios ativos que, assim como um cofre, quando os número que compõem seu segredo são corretamente alinhados em nós, libera tais bloqueios abrindo-nos para nossas capacidades. O chamado - segredo para o sucesso - está localizado em um lugar pouco explorado e misterioso. Ou seja, dentro de nossa mente.
Lembro-me de um sábio mentor do meu passado que me ensinou a sempre, e só, procurar conselho de pessoas com interesse em meu sucesso. Como resultado, ao longo dos anos tenho tido o privilégio de ser orientado por um incrível grupo de pessoas.
No entanto, quando reflito sobre seus conselhos ao longo dos anos, mais frequentemente tratavam sobre a tomada de ação, uma ação mais focada, a ação correta. Seus conselhos não giravam somente em torno do conhecimento, mas em colocar o meu conhecimento atual em ação. Então talvez seja a resposta para os outros também. Isso não é sugerir que não se deve investir tempo para estender o nosso desenvolvimento pessoal e profissional. Ou que o conhecimento não é necessário, ou ganhá-lo é tempo perdido, mas simplesmente compreender que, no fundo, saber, conhecer, é sempre precedido por fazer. Como Cícero tão sabiamente declarou: "A habilidade para fazer vem do fazer."
Aqui vai uma sugestão para aqueles que têm dentro de si o feroz fogo da ambição. Em primeiro lugar, identificar a pessoa mais bem sucedida que você pode ter acesso, alguém considerado um mestre em seu campo, alguém com quem você pode se relacionar.
Pergunte se ele poderia ser seu mentor e se ele concordar, absorva as experiências e o conhecimento dessa pessoa como uma esponja absorve a água. Aprenda a perguntar: O que vem depois e o que mais. Faça apenas o que ele sugerir e nada de diferente, sem antes verificar com ele. Plugue-se nele e siga o padrão previsível de atividades que garantiu o sucesso em seu campo. Seu entusiasmo e foco é que irão determinar a sua permanência nesse curso até que você consiga o que você quiser.
Não tenho certeza do nome do autor desta citação, mas se encaixa ao assunto. "Além de treinar, ensinar e aconselhar, um mentor é alguém com a habilidade e o coração para ajudar outra pessoa a desenvolver a sua visão e missão. Um mentor apóia outro, fornecendo experiências e contextos que ajudam a trazer o melhor da compreensão da pessoa, de seu amor próprio, de sua alma. Um mentor desperta outros através de sua própria integridade e coerência, pois eles estão em pleno contato com a sua própria visão e missão e pode ajudar o outro a entrar em contato com sua visão e missão".
Para seu sucesso,
Lew Smallwood
Dynagroup Online
Mob: +61 (0) 412 546 995 +61 (0) 412 546 995
Skype: dynagrouponline
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Leia aqui a versão original em Inglês.
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quarta-feira, 11 de agosto de 2010
Seguradoras irão abolir “segurês” das apólices
Olá.
Estou no mercado segurador desde inicio da década de 90. Meu primeiro contato foi com a Previdência Privada, os famosos Planos de Benefícios Definidos (hoje em extinção) e depois os Planos de Contribuições Definidas, os famosos FGBs, Fundo Gerador de Benefícios.
A partir daí a coisa se complicou ainda mais com os FGBL, PGBL e VGBL, a tão falada Sopa de Letrinhas.
Lembro que, um dos primeiros treinamentos de produtos em que participei, um dos treinados perguntou ao Consultor quem era essa tal de Susete, se referindo a SUSEP obviamente.
Em 1995 comecei a trabalhar com Seguro Saúde e me deparei com novas nomenclaturas ainda desconhecidas por mim: Prêmio, Sinistro, Sinistralidade dentre outras mais.
Naquele momento Prêmio para mim era uma distinção dada como encorajamento por trabalhos ou mérito, algo que a gente ganhava em nosso aniversário, ou ainda um carro horroroso da Fiat. Sinistro era algo problemático, assustador, ameaçador, aterrador, temível, apavorante, cuja melhor definição era, fique longe disso.
Tem também o nome do profissional que atua no mercado segurador, o ATUÁRIO, aquele que é responsável por calcular os “Prêmios” frente às coberturas garantidas pelo Seguro, além é claro da elaboração da Nota Técnica Atuarial. Bom, um dia desses eu explico o que é isso...
Certa vez me perguntaram que curso superior eu estava fazendo e eu disse, todo importante...Estou fazendo Atuária. A pessoa me disse de supetão, “- Ah... você está fazendo economia???”. Ela entendeu... Estou fazendo “a-tua-área”. Ela era formada em economia, é claro.
Voltei a tentar explicar por mais duas vezes o que vinha a ser Atuária, mais precisamente Ciências Atuariais, mas o assunto acabou indo logo para o futebol.
Bom, tudo isso pra dizer que, com o aumento da participação do mercado segurador no Produto Interno Bruto (PIB) para 3% nos últimos cinco anos, as seguradoras chegaram à conclusão que, para o próximo salto, será necessário melhorar o atendimento e a comunicação com o consumidor.
Para isso, montaram um comitê, composto por representantes da alta direção das 16 maiores seguradoras. O grupo já está desde o início do ano trabalhando no tema. O objetivo é ampliar a transparência e a proximidade com o consumidor.
As mudanças vão começar pelo segmento de vida e previdência, porque se acredita que é o produto que a clientela entende menos. O seguro mais conhecido e entendido é o de automóveis, que também será alvo de uma campanha, assim como o seguro saúde.
Será utilizada uma linguagem mais acessível. Por exemplo, o termo Prêmio será substituído por expressões mais próximas como pagamento, contribuição, mensalidade. Sinistro, por acidente ou evento que gera indenização (morte, reembolso de despesas médicas, colisão) e assim por diante.
Embora os Contratos de Seguros , comumente chamados de Condições Gerais do Seguro, possuam glossários, são tão complexos que mesmo pessoas com nível superior demonstram dificuldades de compreensão do funcionamento do seguro, gerando diversos constrangimentos, principalmente quando da não indenização de uma cobertura por um detalhe contratual não entendido pelo segurado.
Essa incumbência de traduzir o segurês sempre foi do Corretor de Seguros, profissional legalmente habilitado para tal, porém nem todos os seguros são adquiridos diretamente pela intermediação do Corretor, como por exemplo os ofertados em agências bancárias ou mesmo os seguros coletivos adquiridos pelos empregadores, cujo empregado não tem nenhum contato com o Corretor, a empresa compra para ele utilizar.
Essa nova medida melhorará de forma acentuada o entendimento dos clausulados, em principal à classe C e D, cuja participação na compra de seguros deve aumentar de forma exponencial, assim que aprovada a regulamentação do microsseguro no Congresso.
Desta forma, acredito que em curto prazo nosso entendimento será muito maior, as reclamações em ouvidorias e em órgãos de defesa do consumidor diminuirão e finalmente o Corretor de Seguros poderá contribuir em assuntos de maior relevância, como negociação de reajustes, de novas coberturas, de mecanismos de regulação e redução dos custos com seguros.
Forte abraço
Rogerio Machado
Rogério Machado é executivo da LAMP
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terça-feira, 10 de agosto de 2010
KEEP WALKING
Durante a minha jornada pela vida obtive êxitos significativos, mas também cometi erros monumentais. Provavelmente você também os tenha.
O que eu aprendi ao andar na montanha-russa da vida é que o foco não deve estar sempre sobre o futuro ou passado. Eu adotei por filosofia que minha história não é o meu destino. É difícil quando nós falhamos, mas é muito pior quando nunca tentamos. Aconteça o que acontecer lembre-se que cada experiência tem um valor positivo, cada experiência nos serve de lição.
A maioria das pessoas de sucesso fracassaram uma infinidade de vezes antes de chegar lá. Na verdade não há nenhuma falha real, exceto quando assim decidimos. Não há nenhuma derrota, exceto quando acreditamos que existe. Não existe nenhuma barreira para êxito exceto nossa própria fraqueza diante do propósito. Antes do sucesso se tornar uma realidade, temos a certeza de nos encontrarmos diante de uma derrota temporária, e talvez algum fracasso. Quando a derrota nos surpreende, a coisa mais fácil e mais lógica que nos parece fazer é desistir. Isso é exatamente o que a maioria das pessoas fazem.
Mas isso não é o seu destino. Apenas fique focado em sua missão na vida. O fracasso tem, intrinsecamente, um sentido muito forte, o fracasso se destina a contribuir para que você aprenda lições importantes contidas nos erros que você comete ao longo do caminho para em seguida libertá-lo para seguir em frente ainda mais preparado.
A chave para a aprendizagem de qualquer experiência negativa é extrair dela os benefícios e as lições valiosas que oferece, a compreensão de que a lição continua até que a lição seja aprendida. Esse aprendizado se cristaliza quando nos tornamos responsáveis e passamos a fazer perguntas cruciais: O que aconteceu? Por que isso aconteceu? Em qual parte falhei? O que posso aprender com isso? Que mudanças significativas na percepção que eu devo fazer agora e que vai me servir melhor no futuro?
A falha me ensinou que, se algo não pode ser feito da maneira que eu pensei que poderia, então, eu deveria ter outro caminho paralelo e, às vezes simplesmente tentar novamente. Falha nunca é final, a menos que se aceite assim. Pode simplesmente ser um trampolim para o sucesso. Não há ninguém, exceto você, mantendo uma contagem de suas falhas, elas não contam contra você. A maioria das pessoas faz uma ou duas tentativas, e, em seguida, para de tentar. Encorajo-vos a abraçar as palavras e a filosofia de Thomas Alva Edison: "Eu não estou desanimado, porque cada fracasso é mais um passo em frente."
Pode ser doloroso quando falhamos, mas nunca tão doloroso como sair e adotar a crença negativa: eu falhei, portanto sou um fracasso. Isso é pensar pobre! Você é simplesmente um ser humano em evolução, que comete erros! O problema com essa coisa que as pessoas chamam de falha não é cair, mas permanecer no chão. É sábio adotar a filosofia de que, quando eu cair, levanto-me, sacudo a poeira e continuo em frente. Para cada falha há um curso alternativo que pode ser tomado, nós só temos que encontrá-lo.
A boa notícia é que você pode fazer um novo começo sempre que quiser. É fato que nós, geralmente, nada aprendemos diante do sucesso. Portanto, a falha vem de todo o crescimento, desde que possa reconhecê-la, admiti-la, aprender com ela, superá-la, e ainda tentar novamente. Portanto, não opte por se tornar prisioneiro do seu passado, mas sim fazer uma escolha. Muito mais que capacitar é tornar-se o arquiteto de seu futuro.
Orison Swett Marden tem uma valiosa contribuição para este assunto: "Não existe fracasso para a pessoa que percebe seu poder, que não aceita a derrota, não há fracasso para o empenho determinado, a vontade indomável. Não há nenhuma falha na pessoa que se levanta cada vez que erra. Essa é a pessoa que motiva as outras a darem a volta por cima".
Para seu sucesso,
O que eu aprendi ao andar na montanha-russa da vida é que o foco não deve estar sempre sobre o futuro ou passado. Eu adotei por filosofia que minha história não é o meu destino. É difícil quando nós falhamos, mas é muito pior quando nunca tentamos. Aconteça o que acontecer lembre-se que cada experiência tem um valor positivo, cada experiência nos serve de lição.
A maioria das pessoas de sucesso fracassaram uma infinidade de vezes antes de chegar lá. Na verdade não há nenhuma falha real, exceto quando assim decidimos. Não há nenhuma derrota, exceto quando acreditamos que existe. Não existe nenhuma barreira para êxito exceto nossa própria fraqueza diante do propósito. Antes do sucesso se tornar uma realidade, temos a certeza de nos encontrarmos diante de uma derrota temporária, e talvez algum fracasso. Quando a derrota nos surpreende, a coisa mais fácil e mais lógica que nos parece fazer é desistir. Isso é exatamente o que a maioria das pessoas fazem.
Mas isso não é o seu destino. Apenas fique focado em sua missão na vida. O fracasso tem, intrinsecamente, um sentido muito forte, o fracasso se destina a contribuir para que você aprenda lições importantes contidas nos erros que você comete ao longo do caminho para em seguida libertá-lo para seguir em frente ainda mais preparado.
A chave para a aprendizagem de qualquer experiência negativa é extrair dela os benefícios e as lições valiosas que oferece, a compreensão de que a lição continua até que a lição seja aprendida. Esse aprendizado se cristaliza quando nos tornamos responsáveis e passamos a fazer perguntas cruciais: O que aconteceu? Por que isso aconteceu? Em qual parte falhei? O que posso aprender com isso? Que mudanças significativas na percepção que eu devo fazer agora e que vai me servir melhor no futuro?
A falha me ensinou que, se algo não pode ser feito da maneira que eu pensei que poderia, então, eu deveria ter outro caminho paralelo e, às vezes simplesmente tentar novamente. Falha nunca é final, a menos que se aceite assim. Pode simplesmente ser um trampolim para o sucesso. Não há ninguém, exceto você, mantendo uma contagem de suas falhas, elas não contam contra você. A maioria das pessoas faz uma ou duas tentativas, e, em seguida, para de tentar. Encorajo-vos a abraçar as palavras e a filosofia de Thomas Alva Edison: "Eu não estou desanimado, porque cada fracasso é mais um passo em frente."
Pode ser doloroso quando falhamos, mas nunca tão doloroso como sair e adotar a crença negativa: eu falhei, portanto sou um fracasso. Isso é pensar pobre! Você é simplesmente um ser humano em evolução, que comete erros! O problema com essa coisa que as pessoas chamam de falha não é cair, mas permanecer no chão. É sábio adotar a filosofia de que, quando eu cair, levanto-me, sacudo a poeira e continuo em frente. Para cada falha há um curso alternativo que pode ser tomado, nós só temos que encontrá-lo.
A boa notícia é que você pode fazer um novo começo sempre que quiser. É fato que nós, geralmente, nada aprendemos diante do sucesso. Portanto, a falha vem de todo o crescimento, desde que possa reconhecê-la, admiti-la, aprender com ela, superá-la, e ainda tentar novamente. Portanto, não opte por se tornar prisioneiro do seu passado, mas sim fazer uma escolha. Muito mais que capacitar é tornar-se o arquiteto de seu futuro.
Orison Swett Marden tem uma valiosa contribuição para este assunto: "Não existe fracasso para a pessoa que percebe seu poder, que não aceita a derrota, não há fracasso para o empenho determinado, a vontade indomável. Não há nenhuma falha na pessoa que se levanta cada vez que erra. Essa é a pessoa que motiva as outras a darem a volta por cima".
Para seu sucesso,
Lew Smallwood
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segunda-feira, 9 de agosto de 2010
A Liderança e o desafio para valorizar o Capital Psicológico das corporações e das pessoas
Olá!
Recentemente encerrei a releitura de um livro que gosto muito: A Incrível Viagem de Shackleton, escrito por Alfred Lansing em 1959. Resumidamente, trata da história de uma expedição comandada por Sir Ernest Shackleton que tinha como objetivo principal a travessia por terra do continente antártico.
Pois bem, não vou fazer uma resenha do livro, mas o que chama a atenção é que, apesar de toda a experiência de Shackleton e dos 27 membros da expedição, da alta qualidade dos recursos disponibilizados ao grupo na época e todo o minucioso planejamento elaborado, a expedição não deu certo, isso mesmo, foi um fracasso, não atingiu os objetivos definidos. O grupo chegou a 150 quilômetros da costa da Antártica depois de partirem da Geórgia do Sul rumo ao continente antártico em 05 de dezembro de 1914, a bordo do mais moderno navio de águas polares já construído até então, o Endurance.
O mais interessante é que o fracasso dessa expedição não se deu pela incompetência do grupo, pela falta de planejamento ou ainda pela escassez de recursos de alta qualidade, não, o motivo principal que levou ao fracasso tamanha operação foi que, de forma inesperada para o período da partida, o Mar de Weddel congelou impedindo que a embarcação atingisse a costa da Antártica antes de ser destruída pela pressão dos enormes bancos de gelo.
Shackleton e seus homens retornaram a salvo depois de 17 meses enfrentando, em condições extremamente precárias, toda sorte de tormentas e nevascas, temperaturas que chegaram a 25° graus Celsius negativos, falta de alimento, queimaduras pelo frio extremo, resfriados. Enfim, a expedição se caracterizou pela extrema luta pela sobrevivência em um ambiente hostil e totalmente incontrolável.
Para que conseguissem retornar a salvo dessa experiência que beirou a uma tragédia, a liderança de Shackleton foi fundamental. Todos os que compunham sua equipe foram contratados diretamente por ele, sendo que sua maior preocupação não era tanto com as competências técnicas de cada um, pois isso poderia ser desenvolvido durante a viagem, mas, principalmente, com o preparo emocional e psicológico diante das dificuldades que seriam enfrentadas. Tanto que já era prevista a possibilidade de naufrágio, dada as agressivas características climáticas do Pólo Sul.
E o que tem essa história a ver com o título deste texto? Tem tudo a ver. Há cerca de dois anos o mundo enfrentou uma crise econômica de proporções extraordinárias, instituições financeiras tida como as mais sólidas do planeta faliram, empregos foram ceifados do dia para noite e a maior economia do globo se viu quase que em estado falimentar, a ponto de, pasmem, o governo norte americano ter promovido a maior estatização de sua história para evitar que a grande depressão dos anos 1930 se repetisse.
As economias dos países se viram enfrentando um tsunami de dificuldades. Investimentos cancelados, desemprego crescente, recessão, falta de crédito, bolsas despencando, problemas macro-econômicos de diversos países, até então escondidos, sendo escancarados e afetando ainda mais as economias dos países desenvolvidos.
De forma análoga, os membros da expedição liderada por Shackleton se viram inseridos em um contexto de absoluto caos, totalmente à mercê das forças da natureza, diante do mais profundo quadro de incerteza possível, privados de recursos importantes e ainda tendo que lidar com a fadiga psicológica, emocional e física que resultava da situação que estavam vivendo.
Como, dadas as circunstâncias de absoluta incerteza, Shackleton poderia motivar seus homens para que estes não perdessem as esperanças de, num primeiro momento, lutar para conseguir chegar a costa da Antártica e seguir com a expedição até cumprir seu objetivo e, num segundo e derradeiro momento, admitir que a missão havia fracassado na conquista de seu objetivo principal por conta de forças que não controlavam e que o novo objetivo seria o de sobreviverem diante dessas forças até que conseguissem ser resgatados?
A resposta a essa questão está, em boa parte em um conceito novo que foi formulado por Fred Luthans, em trabalho realizado no Instituto de Liderança da Universidade de Nebraska nos Estados Unidos, mas que havia sido posto em prática por Shackleton mais de 100 anos atrás: o conceito de Capital Psicológico, gravem esse nome.
O Capital Psicológico surgiu como resultado da aplicação de princípios básicos da Psicologia Positiva. Pode se definir o Capital Psicológico como um conjunto de características positivas que formam a personalidade, que é empregada na vida profissional e que podem fazer diferença na performance entre indivíduos e grupos de indivíduos.
Nesse trabalho foram destacados quatro fatores considerados importantes para ganhos de desempenho: a vontade, o otimismo, a resiliência e a autoconfiança. Estes fatores combinados entre si, no todo ou em parte, são determinantes para diferenciar pessoas que fazem a diferença diante daquelas que apresentam performance mediana. Mas a boa notícia é que estas quatro características podem ser conquistadas ou reforçadas por qualquer um, mas em geral, isso ocorre quando se tem o apoio de alguém, um professor, um mentor, um líder, um amigo que nos ajude a ver as coisas de forma diferente da que vemos. Shackleton fez isso com seus homens.
Para que pudessem sobreviver durante 17 meses presos nas geleiras da Antártica, tentando buscar formas de chegarem a algum ponto geográfico que permitisse o resgate, Shackleton teve de sacarrolhar essas características daqueles que as tinham escondidas e potencializar ainda mais dos que já as tinham afloradas. Tudo isso à custa de muitos exemplos positivos, exercendo uma liderança que até hoje é tida como modelo.
Fred Luthans, o pai do conceito de Capital Psicológico, afirma que interações diárias que se concentrem nas quatro características psicológicas destacadas (vontade, otimismo, resiliência e autoconfiança) através de um líder que tenha essas características bem desenvolvidas é capaz de transformar de forma positiva e radical o moral e a performance de uma equipe.
Há diversos exemplos de como Shackleton conseguia manter os demais membros da expedição motivados, mas é possível destacar um padrão psicológico no grande líder que ele foi naquele momento:
- Shackleton se conhecia muito bem, se observava sempre a fim de perceber quando seus homens estavam reagindo de forma negativa a determinada situação, ficava atento aos pequenos sinais mandados por eles e sempre que possível, tomava suas decisões pautado pelo apoio dos mais próximos a ele;
- Dar destaque ao sucesso de cada um de seus homens diante de desafio que haviam superado no passado era uma forma que Shackleton utilizava para obter o melhor deles em novos desafios, e foram muitos, podem crer. Ele sempre apontava quais os fatos que levaram ao sucesso e qual a lição que se obtivera, dando aos seus homens uma maior compreensão de suas potencialidades reais e não meramente ilustrativas. Sempre se baseava em fatos;
- Como já citei, Shackleton havia escolhido pessoalmente cada um dos membros da expedição e sabia muito bem quais seus pontos fracos e fortes, tanto que as estratégias sempre foram estabelecidas tentando levar em conta o perfil de seu grupo e não forçando a adaptação de seus homens ao seu estilo. Com isso, ele se concentrava em reforçar os pontos fortes de cada um conquistando cada vez mais aplicação, principalmente em momentos extremos onde a vida e morte se encontravam e o desespero parecia ser a única alternativa à vista;
- Além de atividades diárias que eram devidamente divididas entre os homens, tais como, observação do tempo e do movimento das geleiras para identificar posicionamento geográfico, caçar pingüins e focas quando estas se encontravam a pouca distância do acampamento, cozinhar, manter o acampamento em ordem, manter os equipamentos limpos e prontos para serem utilizados a qualquer momento, Shackleton também estabelecia planos desafiadores para que pudessem avançar na busca de viabilizarem o resgate, mas sempre tomava o cuidado de não ser demasiadamente cauteloso nem audacioso. Ficava claro para todos que os desafios iriam demandar muito esforço, mas um esforço possível de ser realizado diante das potencialidades momentâneas de todos e da urgência da situação;
- Shackleton sempre tomava o cuidado de preparar sua equipe para ativarem planos B e C diante de qualquer situação. Formas alternativas de executar uma tarefa ou de utilizar um recurso a disposição sempre eram abordados e desenvolvidos junto com o grupo. Com isso, caso ocorresse algum contratempo ou algo desse errado, todos estariam mais preparados para enfrentar a situação e seguir em frente através de outros meios, com o mínimo de frustração e, principalmente, sem pânico;
- Enfrentar a vastidão gelada da Antártica na eminência de perder a vida a qualquer momento não permitia que erros não fossem apontados e discutidos. Shackleton sempre se pautava por fatos e nunca apontava o dedo a qualquer um de seus homens de forma leviana. Quando ocorriam erros ou os resultados obtidos estavam aquém do planejado, ele dissecava o assunto sempre baseado em fatos de forma que os envolvidos reconhecessem naturalmente suas falhas, inclusive o próprio Shackleton, que apesar da liderança não estava livre de falhas;
- E por último e não menos importante, Sheckleton aproveitava todos os momentos para interagir com seu grupo de forma a destacar-lhes os pontos positivos e reforçá-los, prestando sua assistência aos que mais necessitavam de apoio num momento de tantas dificuldades. Shackleton não se esquivava de quaisquer atividades físicas que demandassem apoio de todos e sempre aproveitava o momento para reforçar o moral do grupo através de seus bons exemplos, levando esperança a todos os seus homens.
Os exemplos de Shackleton de como promover o crescimento do Capital Psicológico de seus homens vão ao encontro com o que aponta o trabalho de Fred Luthans sobre a importância do Capital Psicológico para as empresas e o papel das lideranças para que este seja crescente. O crescimento constante do Capital Psicológico de uma empresa é algo extremamente factível, não demanda grandes alocações orçamentárias, grandes planejamentos de ações, discussões em comitês ou conselhos de acionistas. Basta que a liderança se sirva de colaborar de forma ativa para o desenvolvimento da vontade, do otimismo, da resiliência e da autoconfiança nas pessoas que estão ao seu lado, liderados ou pares.
O Capital Psicológico tem se mostrado tão importante para as corporações superarem momentos difíceis e continuarem a crescer que, nesse sentido, o Instituto Gallup desenvolveu sua “Prática Baseada em Pontos Fortes” (strength-based practice) e está implantando, com sucesso, em diversas empresas dos Estados Unidos. Essas práticas fornecem evidências de que uma companhia que constrói suas bases sobre os pontos fortes de seus funcionários em contra-ponto à exigência de que o funcionário se adapte à companhia, passa a ter resultados muito superiores.
Empresas que apóiam suas ações pautada pelo crescimento do Capital Psicológico estão menos sujeitas a serem atingidas pelas turbulências dos mercados e da economia, reagem mais rapidamente a mudanças e se reposicionam com facilidade, crescem suas margens de lucro, conquistam mais e melhores clientes. Portanto, movimentar recursos para promover o bem estar emocional dos funcionários de forma que estes possam estar receptivos à atuação da liderança na promoção das características que são responsáveis pela melhoria do desempenho de cada um passa a ser obrigação caso esta queira uma mudança efetiva de patamar no volume e na qualidade de seus resultados, principalmente em momentos difíceis em que o controle escapa das mãos como foi o caso da expedição de Shackleton e como é o caso em todas as crises globais.
Para preparar o terreno para isso, é importante que as corporações valorizem a conquista de níveis mais altos de qualidade de vida por parte de seus funcionários e criem condições para tal. Há diversos modelos de programas que foram implementados por várias empresas no Brasil, mas um item importante e que não pode ficar de fora é o Programa de Assistência Psicossocial que tem um papel importante como catalisador na conquista de ganhos para o Capital Emocional em conjunto com as ações da liderança.
Ah, caso você ainda não tenha lido o livro que citei, recomendo que leia, é uma história emocionante que prende o leitor. O livro foi editado pela Sextante e está disponível nas boas livrarias.
Um abraço,
Alberto Matos
Recentemente encerrei a releitura de um livro que gosto muito: A Incrível Viagem de Shackleton, escrito por Alfred Lansing em 1959. Resumidamente, trata da história de uma expedição comandada por Sir Ernest Shackleton que tinha como objetivo principal a travessia por terra do continente antártico.
Pois bem, não vou fazer uma resenha do livro, mas o que chama a atenção é que, apesar de toda a experiência de Shackleton e dos 27 membros da expedição, da alta qualidade dos recursos disponibilizados ao grupo na época e todo o minucioso planejamento elaborado, a expedição não deu certo, isso mesmo, foi um fracasso, não atingiu os objetivos definidos. O grupo chegou a 150 quilômetros da costa da Antártica depois de partirem da Geórgia do Sul rumo ao continente antártico em 05 de dezembro de 1914, a bordo do mais moderno navio de águas polares já construído até então, o Endurance.
O mais interessante é que o fracasso dessa expedição não se deu pela incompetência do grupo, pela falta de planejamento ou ainda pela escassez de recursos de alta qualidade, não, o motivo principal que levou ao fracasso tamanha operação foi que, de forma inesperada para o período da partida, o Mar de Weddel congelou impedindo que a embarcação atingisse a costa da Antártica antes de ser destruída pela pressão dos enormes bancos de gelo.
Shackleton e seus homens retornaram a salvo depois de 17 meses enfrentando, em condições extremamente precárias, toda sorte de tormentas e nevascas, temperaturas que chegaram a 25° graus Celsius negativos, falta de alimento, queimaduras pelo frio extremo, resfriados. Enfim, a expedição se caracterizou pela extrema luta pela sobrevivência em um ambiente hostil e totalmente incontrolável.
Para que conseguissem retornar a salvo dessa experiência que beirou a uma tragédia, a liderança de Shackleton foi fundamental. Todos os que compunham sua equipe foram contratados diretamente por ele, sendo que sua maior preocupação não era tanto com as competências técnicas de cada um, pois isso poderia ser desenvolvido durante a viagem, mas, principalmente, com o preparo emocional e psicológico diante das dificuldades que seriam enfrentadas. Tanto que já era prevista a possibilidade de naufrágio, dada as agressivas características climáticas do Pólo Sul.
E o que tem essa história a ver com o título deste texto? Tem tudo a ver. Há cerca de dois anos o mundo enfrentou uma crise econômica de proporções extraordinárias, instituições financeiras tida como as mais sólidas do planeta faliram, empregos foram ceifados do dia para noite e a maior economia do globo se viu quase que em estado falimentar, a ponto de, pasmem, o governo norte americano ter promovido a maior estatização de sua história para evitar que a grande depressão dos anos 1930 se repetisse.
As economias dos países se viram enfrentando um tsunami de dificuldades. Investimentos cancelados, desemprego crescente, recessão, falta de crédito, bolsas despencando, problemas macro-econômicos de diversos países, até então escondidos, sendo escancarados e afetando ainda mais as economias dos países desenvolvidos.
De forma análoga, os membros da expedição liderada por Shackleton se viram inseridos em um contexto de absoluto caos, totalmente à mercê das forças da natureza, diante do mais profundo quadro de incerteza possível, privados de recursos importantes e ainda tendo que lidar com a fadiga psicológica, emocional e física que resultava da situação que estavam vivendo.
Como, dadas as circunstâncias de absoluta incerteza, Shackleton poderia motivar seus homens para que estes não perdessem as esperanças de, num primeiro momento, lutar para conseguir chegar a costa da Antártica e seguir com a expedição até cumprir seu objetivo e, num segundo e derradeiro momento, admitir que a missão havia fracassado na conquista de seu objetivo principal por conta de forças que não controlavam e que o novo objetivo seria o de sobreviverem diante dessas forças até que conseguissem ser resgatados?
A resposta a essa questão está, em boa parte em um conceito novo que foi formulado por Fred Luthans, em trabalho realizado no Instituto de Liderança da Universidade de Nebraska nos Estados Unidos, mas que havia sido posto em prática por Shackleton mais de 100 anos atrás: o conceito de Capital Psicológico, gravem esse nome.
O Capital Psicológico surgiu como resultado da aplicação de princípios básicos da Psicologia Positiva. Pode se definir o Capital Psicológico como um conjunto de características positivas que formam a personalidade, que é empregada na vida profissional e que podem fazer diferença na performance entre indivíduos e grupos de indivíduos.
Nesse trabalho foram destacados quatro fatores considerados importantes para ganhos de desempenho: a vontade, o otimismo, a resiliência e a autoconfiança. Estes fatores combinados entre si, no todo ou em parte, são determinantes para diferenciar pessoas que fazem a diferença diante daquelas que apresentam performance mediana. Mas a boa notícia é que estas quatro características podem ser conquistadas ou reforçadas por qualquer um, mas em geral, isso ocorre quando se tem o apoio de alguém, um professor, um mentor, um líder, um amigo que nos ajude a ver as coisas de forma diferente da que vemos. Shackleton fez isso com seus homens.
Para que pudessem sobreviver durante 17 meses presos nas geleiras da Antártica, tentando buscar formas de chegarem a algum ponto geográfico que permitisse o resgate, Shackleton teve de sacarrolhar essas características daqueles que as tinham escondidas e potencializar ainda mais dos que já as tinham afloradas. Tudo isso à custa de muitos exemplos positivos, exercendo uma liderança que até hoje é tida como modelo.
Fred Luthans, o pai do conceito de Capital Psicológico, afirma que interações diárias que se concentrem nas quatro características psicológicas destacadas (vontade, otimismo, resiliência e autoconfiança) através de um líder que tenha essas características bem desenvolvidas é capaz de transformar de forma positiva e radical o moral e a performance de uma equipe.
Há diversos exemplos de como Shackleton conseguia manter os demais membros da expedição motivados, mas é possível destacar um padrão psicológico no grande líder que ele foi naquele momento:
- Shackleton se conhecia muito bem, se observava sempre a fim de perceber quando seus homens estavam reagindo de forma negativa a determinada situação, ficava atento aos pequenos sinais mandados por eles e sempre que possível, tomava suas decisões pautado pelo apoio dos mais próximos a ele;
- Dar destaque ao sucesso de cada um de seus homens diante de desafio que haviam superado no passado era uma forma que Shackleton utilizava para obter o melhor deles em novos desafios, e foram muitos, podem crer. Ele sempre apontava quais os fatos que levaram ao sucesso e qual a lição que se obtivera, dando aos seus homens uma maior compreensão de suas potencialidades reais e não meramente ilustrativas. Sempre se baseava em fatos;
- Como já citei, Shackleton havia escolhido pessoalmente cada um dos membros da expedição e sabia muito bem quais seus pontos fracos e fortes, tanto que as estratégias sempre foram estabelecidas tentando levar em conta o perfil de seu grupo e não forçando a adaptação de seus homens ao seu estilo. Com isso, ele se concentrava em reforçar os pontos fortes de cada um conquistando cada vez mais aplicação, principalmente em momentos extremos onde a vida e morte se encontravam e o desespero parecia ser a única alternativa à vista;
- Além de atividades diárias que eram devidamente divididas entre os homens, tais como, observação do tempo e do movimento das geleiras para identificar posicionamento geográfico, caçar pingüins e focas quando estas se encontravam a pouca distância do acampamento, cozinhar, manter o acampamento em ordem, manter os equipamentos limpos e prontos para serem utilizados a qualquer momento, Shackleton também estabelecia planos desafiadores para que pudessem avançar na busca de viabilizarem o resgate, mas sempre tomava o cuidado de não ser demasiadamente cauteloso nem audacioso. Ficava claro para todos que os desafios iriam demandar muito esforço, mas um esforço possível de ser realizado diante das potencialidades momentâneas de todos e da urgência da situação;
- Shackleton sempre tomava o cuidado de preparar sua equipe para ativarem planos B e C diante de qualquer situação. Formas alternativas de executar uma tarefa ou de utilizar um recurso a disposição sempre eram abordados e desenvolvidos junto com o grupo. Com isso, caso ocorresse algum contratempo ou algo desse errado, todos estariam mais preparados para enfrentar a situação e seguir em frente através de outros meios, com o mínimo de frustração e, principalmente, sem pânico;
- Enfrentar a vastidão gelada da Antártica na eminência de perder a vida a qualquer momento não permitia que erros não fossem apontados e discutidos. Shackleton sempre se pautava por fatos e nunca apontava o dedo a qualquer um de seus homens de forma leviana. Quando ocorriam erros ou os resultados obtidos estavam aquém do planejado, ele dissecava o assunto sempre baseado em fatos de forma que os envolvidos reconhecessem naturalmente suas falhas, inclusive o próprio Shackleton, que apesar da liderança não estava livre de falhas;
- E por último e não menos importante, Sheckleton aproveitava todos os momentos para interagir com seu grupo de forma a destacar-lhes os pontos positivos e reforçá-los, prestando sua assistência aos que mais necessitavam de apoio num momento de tantas dificuldades. Shackleton não se esquivava de quaisquer atividades físicas que demandassem apoio de todos e sempre aproveitava o momento para reforçar o moral do grupo através de seus bons exemplos, levando esperança a todos os seus homens.
Os exemplos de Shackleton de como promover o crescimento do Capital Psicológico de seus homens vão ao encontro com o que aponta o trabalho de Fred Luthans sobre a importância do Capital Psicológico para as empresas e o papel das lideranças para que este seja crescente. O crescimento constante do Capital Psicológico de uma empresa é algo extremamente factível, não demanda grandes alocações orçamentárias, grandes planejamentos de ações, discussões em comitês ou conselhos de acionistas. Basta que a liderança se sirva de colaborar de forma ativa para o desenvolvimento da vontade, do otimismo, da resiliência e da autoconfiança nas pessoas que estão ao seu lado, liderados ou pares.
O Capital Psicológico tem se mostrado tão importante para as corporações superarem momentos difíceis e continuarem a crescer que, nesse sentido, o Instituto Gallup desenvolveu sua “Prática Baseada em Pontos Fortes” (strength-based practice) e está implantando, com sucesso, em diversas empresas dos Estados Unidos. Essas práticas fornecem evidências de que uma companhia que constrói suas bases sobre os pontos fortes de seus funcionários em contra-ponto à exigência de que o funcionário se adapte à companhia, passa a ter resultados muito superiores.
Empresas que apóiam suas ações pautada pelo crescimento do Capital Psicológico estão menos sujeitas a serem atingidas pelas turbulências dos mercados e da economia, reagem mais rapidamente a mudanças e se reposicionam com facilidade, crescem suas margens de lucro, conquistam mais e melhores clientes. Portanto, movimentar recursos para promover o bem estar emocional dos funcionários de forma que estes possam estar receptivos à atuação da liderança na promoção das características que são responsáveis pela melhoria do desempenho de cada um passa a ser obrigação caso esta queira uma mudança efetiva de patamar no volume e na qualidade de seus resultados, principalmente em momentos difíceis em que o controle escapa das mãos como foi o caso da expedição de Shackleton e como é o caso em todas as crises globais.
Para preparar o terreno para isso, é importante que as corporações valorizem a conquista de níveis mais altos de qualidade de vida por parte de seus funcionários e criem condições para tal. Há diversos modelos de programas que foram implementados por várias empresas no Brasil, mas um item importante e que não pode ficar de fora é o Programa de Assistência Psicossocial que tem um papel importante como catalisador na conquista de ganhos para o Capital Emocional em conjunto com as ações da liderança.
Ah, caso você ainda não tenha lido o livro que citei, recomendo que leia, é uma história emocionante que prende o leitor. O livro foi editado pela Sextante e está disponível nas boas livrarias.
Um abraço,
Alberto Matos
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Linguagem para uma vida mais efetiva
Olá!
Estamos recebendo um novo parceiro que irá enriquecer o conteúdo de nosso periódico. Lew Smallwood é um australiano com uma carreira sólida de mais com mais de 20 anos de experiência em marketing relacional.
Atua como Master Mentor oferecendo coaching e mentoring através de sua empresa de consultoria, se dedica ao estudo da neurociência, da lingüística e da ontologia e escreve artigos voltados ao desenvolvimento profissional e humano.
Ter o Lew colaborando conosco é uma honra e uma oportunidade impar para discussão de temas importantes para nosso crescimento como pessoas e profissionais.
Esperamos que você curta tanto quanto nós estamos curtindo e que participe compartilhando conosco sua opinião sobre os assuntos que forem tratados.
Um abraço,
Equipe LAMP
Estratégias para o Sucesso
- Linguagem para uma vida mais efetiva
Uma das características de linguagem humana, seja em que língua for, é a disposição para as pré-suposições. Pré-suposições são simplesmente afirmações que não são necessariamente verdadeiras, mas quando ditas soam como verdadeiras. Nossas pré-suposições influenciam fortemente nosso comportamento e nossas respostas a vida.
Independentemente do meio cultural ao qual o indivíduo está inserido, pode-se usar pré-suposições para se identificar oportunidades. Resultados surpreendentes podem ser alcançados a partir da adoção de alguns pressupostos como verdade:
Independentemente do meio cultural ao qual o indivíduo está inserido, pode-se usar pré-suposições para se identificar oportunidades. Resultados surpreendentes podem ser alcançados a partir da adoção de alguns pressupostos como verdade:
1) Todo comportamento, nosso ou dos outros tem uma intenção positiva. As pessoas agem superando suas "preocupações" e até mesmo o que parece ser o comportamento mais negativo é feito com um propósito. Esta é uma suposição útil quando se lida com os outros, porque nos permite considerar o porquê de as pessoas se comportarem de uma maneira diferente, para explorar aquilo que pode expremir suas verdadeiras necessidades e, possivelmente, a procurar formas alternativas de satisfazer a tais necessidades;
2) Nós dispomos de todos os recursos de que precisamos. Todas as pessoas têm dentro de si um vasto reservatório de habilidades e atributos, dessa forma, os resultados de nossas ações dependem majoritariamente de nossos atributos do que de elementos externos. A experiência tem estrutura própria e há padrões para a forma como pensamos e organizamos nossas experiências. Se mudarmos esses padrões e comportamentos, mudaremos também o resultado de nossas experiências;
3) Se algo é possível para uma pessoa é possível para todas. Se algo pode ser feito por uma pessoa, então, potencialmente, todos nós poderíamos fazer a mesma coisa. Este pressuposto é útil como um meio de encorajar alguém a ampliar seu desempenho além do que acreditava possível, permitindo-lhes definir e buscar novas metas e realizações;
4) A flexibilidade é a chave para a eficácia. Se o que estamos fazendo não está funcionando, então devemos modificar o nosso comportamento. Variando a nossa abordagem e as nossas ações até alcançarmos os resultados que queremos. Quando fazemos isso, tornamos nossas ações mais susceptíveis de serem eficazes do que se continuarmos a usar um comportamento que não está nos levando para onde queremos ir;
5) As pessoas são eficazes. Esta pré-suposição é criadora de resultados. Há uma enorme provação nessa pré-suposição, o de "ser eficaz". Pensar o contrário das pessoas é o mesmo que desprezar os resultados que oferecerão, pois todos nós, em menor ou maior escala, geramos resultados, mesmo que estes não sejam os esperados em função das circunstâncias;
6) O mapa não é o território. As percepções das pessoas são subjetivas. O que cada um de nós percebe é seletivo e não uma solução completa ou necessariamente verdadeira que da conta da realidade. Cada um de nós vê e responde de acordo com seus próprios mapas do mundo. Ajudar alguém a identificar os seus mapas, entender por que estes podem ter sido adotados e para então criar mapas que melhor possam atendê-lo leva a uma mudança pessoal profunda;
7) A mente e o corpo são um único sistema. Quando adotamos uma postura particular isto pode levar-nos a experimentar uma emoção em particular, do mesmo modo um pensamento positivo irá desencadear uma emoção positiva, que então afetam nossa fisiologia;
8) Não existe fracasso, apenas feedback. Se não conseguir atingir aquilo que foi proposto, não significa que falhou. O feedback ajuda a se alcançar o sucesso em empreendimentos futuros;
9) Nós fazemos o melhor que podemos a qualquer momento. Embora, em retrospectiva, pudéssemos desejar ter feito escolhas diferentes que levassem a ações diferentes, só podemos fazer a melhor escolha de acordo com o que entendemos no momento presente. Nossas decisões são simplesmente baseadas em nosso conhecimento, em qualquer ponto no tempo.
Para seu sucesso,
Lew Smallwood
Dynagroup Online
Mob: +61 (0) 412 546 995
Skype: dynagrouponline
Email: lew.smallwood@gmail.com
Leia na versão original em Inglês.
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sexta-feira, 23 de julho de 2010
OS PERIGOS DA PROCRASTINAÇÃO
Há muitas maneiras de evitar o sucesso na vida, mas o caminho mais eficiente para isso é o caminho que leva à Procrastinação Crônica. Os Procrastinadores Crônicos são auto-sabotadores que colocam obstáculos para si mesmos o tempo todo, além de escolherem os caminhos que, invariavelmente, comprometem seu desempenho.
A procrastinação é algo até normal entre todos. Deixar uma tarefa ou outra de lado diante dos afazeres do dia-a-dia faz parte de nosso direito de escolha. Talvez você tenha escolhido ler este texto em detrimento de alguma tarefa que deveria fazer, mas esta opção, desde que não coloque em risco sua disciplina, é absolutamente normal.
O simples fato de uma pessoa se incomodar em procrastinar algo que deveria ter recebido sua atenção prioritária, como apertar o botão soneca do despertador, por exemplo, já é um fator que diferencia o procrastinador eventual, ou seja, a maioria das pessoas, dos procrastinadores crônicos.
Segundo levantamentos realizados por Joseph Ferrari, Ph.D., professor associado de psicologia na De Paul University em Chicago, nos EUA e Timothy Pychyl, Ph.D., professor associado de psicologia na Carleton University, em Ottawa, Canadá, vinte por cento dos adultos podem ser identificados como procrastinadores crônicos. Para eles, a procrastinação é um estilo de vida, embora, de fato, seja um problema de adaptação frente às responsabilidades da vida.
É fácil identificar os procrastinadores crônicos : geralmente são aqueles sujeitos que não pagam suas contas em dia, que declaram o imposto de renda muito em cima da hora ou atrasado, que perdem vôos e a revisão gratuita do carro, que paga a academia por meses mas não aparece a nenhuma aula, que falta às consultas médicas que foram marcadas, que deixam para fazer as compras de Natal na véspera. Enfim, um procrastinador crônico deixa tudo para o dia seguinte. Empurra tudo com a barriga e no final enfrenta uma forte tensão por não ter cumprido com seus compromissos.
A boa notícia é que a procrastinação é um mau hábito, ninguém nasce procrastinador. A procrastinação, no geral, é um legado cultural que vem, indiretamente, do meio familiar ou educacional do procrastinador. É, em muitas das vezes, uma resposta a um estilo autoritário dos pais e professores.
No ambiente profissional, a procrastinação representa um problema profundo de auto-regulação. Temos uma tendência natural em evitarmos tudo o que nos parece tedioso e isso é ainda mais profundo no procrastinador crônico. As tarefas rotineiras se tornam a menor das prioridades e são engavetadas no dia-a-dia até que se acumulam de tal maneira que trazem prejuízo à empresa, aos clientes e ao próprio procrastinador.
Procrastinação não é um problema relacionado à capacidade de gerir o tempo ou de planejamento. A procrastinação está ligada à escolha equivocada de prioridades. Os procrastinadores crônicos não são diferentes na sua capacidade de estimar o tempo, embora sejam mais otimistas do que os outros. Portanto, oferecer treinamentos de gestão de tempo, planejamento ou, simplesmente alertar alguém que procrastina corriqueiramente para comprar um planejador semanal, não surtirá nenhum efeito prático.
O desequilíbrio emocional é outro germe que pode desencadear o hábito da procrastinação. No ambiente de trabalho é comum que pessoas inseguras e deprimidas se tornem procrastinadoras crônicas, principalmente as que estão expostas a uma chefia autoritária, a fortes e constantes frustrações de expectativas. Estruturas corporativas autoritárias são usinas de procrastinadores crônicos ou circunstanciais e os prejuízos por isso são enormes.
O perfeccionismo exacerbado pode levar à procrastinação. A pessoa perfeccionista, por acreditar que necessita de mais recursos para executar suas tarefas, acaba postergando-as e, apesar de ter talento para tal, não consegue entregar os trabalhos da faculdade, os projetos no trabalho entre outros tantos afazeres que haviam sido combinados.
Um lado cruel da procrastinação é que esta prediz níveis mais elevados de consumo de álcool entre as pessoas que bebem. Procrastinadores crônicos tendem a beber mais do que os outros em função do acúmulo de problemas generalizados na auto-regulação de suas vidas. O mesmo pode ocorrer no que diz respeito ao consumo de substâncias químicas.
Mentir para si mesmos é a grande característica dos procrastinadores. A mentira clássica é "eu trabalho melhor sob pressão". Ou seja, uma forma de se justificar a mania de deixar tudo para depois. Mas, na verdade eles não ficam à vontade diante da pressão por conta falta de disciplina. Outra grande mentira que os procrastinadores crônicos se utilizam é a de que a pressão, em função do pouco tempo, os tornam mais criativos, mas o fato é que estes não têm motivação para serem criativos e acabam desperdiçando seus recursos com a procrastinação em si.
É comum procurarem formas de distração. No trabalho, a verificação constante de e-mail, navegação constante nos sites e nas redes sociais da internet é quase perfeito para este fim. Eles se distraem como forma de regular as suas emoções como o medo do fracasso.
Segundo estudos realizados ao longo de um ano, foram verificados que estudantes universitários que foram identificados como procrastinadores crônicos, apresentaram evidências de baixa imunidade, adquirindo resfriados e gripes com mais freqüência, além de problemas gastrointestinais. Outro fenômeno apresentado foi o elevado índice de insônia neste grupo.
A procrastinação tem um custo elevado tanto para os procrastinadores quanto para os outros. O procrastinador crônico inverte o ônus da responsabilidade para os outros e os que recebem este ônus se tornam ressentidos por isso. A Procrastinação destrói o trabalho em equipe no local de trabalho e também as relações privadas.
O procrastinador crônico pode mudar seu comportamento, mas isso consome muita energia psíquica. E isso não significa necessariamente que a pessoa venha a se sentir “transformado internamente”, pois na verdade a pessoa passa a se auto-regular aos poucos e os benefícios disso podem não ser muito percebidos de imediato. Por isso, é necessário que um procrastinador crônico seja acompanhado por um profissional de psicologia para que possa se submeter a uma terapia cognitivo-comportamental estruturada.
Um abraço,
Alberto Matos
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sexta-feira, 16 de julho de 2010
Competição x Colaboração
Olá,
Segundo José Antônio Rosa, professor de pós-graduação em Administração no Instituto Nacional de Pós-Graduação, jornalista, editor e consultor da Manager Assessoria em Recursos Humanos, está mais que provado que ter amigos e estabelecer relações de valor é melhor que subir um ou dois degraus de sucesso em detrimento d e coisas realmente importantes da vida.
As empresas e suas lideranças prestam desserviço às pessoas, a sociedade e a estas quando, em nome das metas estabelecidas, fomentam a competição interna entre os colaboradores, gerando lucros através de sofrimento desnecessário.
Para garantir a rentabilidade da empresa não são necessários nem produtivos que se deixe criar um ambiente competitivo. É pródigo o número de corporações com clima organizacional voltado a colaboração que tem excelentes desempenhos.
Abrir mão da competição interna não significa que as pessoas devem manter uma posição passiva diante dos desafios e aceitar tudo para evitar a competição com colegas. Pelo contrário, num ambiente voltado a colaboração é fundamental que as pessoas sejam pró-ativas, que questionem as verdades em busca de alternativas mais eficientes e mais rentáveis.
E, nesse sentido, é natural que haja algum grau de competição em busca do melhor para todos sem prejudicar o espírito de colaboração. Suponha-se que um colega tenha um objetivo pessoal e ilegítimo, tentando seduzir a empresa. A contra-argumentação se faz necessária. A questão fundamental é competir do jeito certo e pelas coisas certas.
Portanto, segundo José Antônio Rosa:
- Competir com colegas é personalização de objetivos, desvio que prejudica as pessoas e a organização. A competição é saudável quando é voltada a projetos, idéias, melhorias, e não as pessoas;
- Competir para tomar os melhores lugares igualmente é disfuncional para a empresa e cria competição entre pessoas. As empresas devem coibir esse tipo de situação que fatalmente chegara a baixeza. Ter legítimo interesse em galgar posições está correto, mas que isso advenha de melhores idéias, melhor desempenho, melhor contribuição para a empresa e o grupo.
Quem compete com colegas, mais cedo ou mais tarde acaba dando mais ênfase à briga que aos interesses da empresa e, paralelamente, essa pessoa acaba criando inimigos ou perdendo amigos. Mais cedo ou mais tarde poderá precisar deles, pois, só se cresce por meio de outros.
Um abraço,
beto@ilamp.com.br
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quinta-feira, 8 de julho de 2010
Beliscar ao longo do dia pode fazer muito bem à Saúde
Olá!
Nutricionistas identificaram que uma dieta fracionada em várias pequenas refeições ao longo do dia, ou seja, beliscar, é melhor que se limitar ao rigor das 3 refeições diárias. Beliscar é o método mais eficiente para controlar o peso e diminuir o risco de doenças do coração, além de conter as suas vontades.
Estudos que compararam 2 grupos de mulheres, apontaram que o grupo das que fracionavam sua alimentação diária em várias refeições leves e lanches rápidos no decorrer do dia, foram as que apresentaram maior perda de peso e menor porcentagem de gordura corporal.
Verificou-se que isso ocorre em função do nosso corpo estar mais bem adaptado a processar pequenas doses de energia e combustível ao longo do dia, do que assimilar uma grande quantidade de uma só vez, como tradicionalmente ocorre.
Ao fracionarmos a ingestão de alimentos em pequenas doses, várias vezes ao dia, provocamos uma aceleração do metabolismo, aumentando a queima de calorias e gordura e, de quebra, ajudando a melhorar a forma física.
O fracionamento dos alimentos não é um hábito novo para nós, nossos antepassados evoluíram comendo pouco e várias vezes ao dia, castanhas, frutas, raízes e pequenas caças. Eram raros os banquetes que reuniam vários tipos de alimentos em uma única refeição, como ocorre em nosso tempo.
O fato é que nosso corpo foi projetado para comer um pouco de cada vez, principalmente alimentos ricos em fibras e com baixo teor de gorduras. Uma alimentação muito diferente da que nos oferece a sociedade moderna.
Um abraço,
Alberto Matos
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