sexta-feira, 28 de maio de 2010

Como reduzir o crescimento dos gastos com o plano de saúde da sua empresa quando tudo a volta parece jogar contra?


É difícil abordar um tema tão complexo e importante sem ocupar muitas linhas ou ser objetivo o bastante sem ser simplista. Mas o fato é que o aumento dos gastos com assistência médica tem sido uma das principais preocupações das corporações nos últimos anos. Nos Estados Unidos este assunto é tão grave que há grandes empresas beirando a falência por conta do mau dimensionamento do risco que assumiram em tempos de bonança.


No Brasil, este assunto também tem tirado o sono de muitos executivos que não sabem como estancar os reajustes impostos pelas operadoras de planos de saúde em função dos índices elevados de sinistralidade que, de forma crônica, assolam os orçamentos das corporações.

Em geral e por motivos diversos, as empresas têm enorme dificuldade em equacionar este problema que teima em aparecer a cada aniversário de contrato com as operadoras de plano de saúde.

São várias forças atuando em um ambiente complexo, cada uma com interesses distintos e diferentes níveis de influência. Vejamos algumas delas:

Governo: interesse em repassar integralmente os custos de atendimento da população economicamente ativa para a iniciativa privada e auferir receita tributária através da saúde suplementar – alto nível de influência;

ANS: interesse em regular o mercado de saúde suplementar para que este ofereça coberturas nos mesmos moldes da seguridade social – alto nível de influência;

Justiça: interesse em garantir os direitos das partes envolvidas, sobretudo das partes mais fracas da cadeia – alto nível de influência;

Hospitais: interesse em manter elevados níveis de ocupação de seus leitos, centros cirúrgicos e utilização de seus recursos tecnológicos – médio nível de influência;

Laboratórios: interesse na alta utilização dos recursos diagnósticos instalados – médio nível de influência;

Médicos: interesse em diagnosticar e tratar/curar os pacientes utilizando-se dos recursos disponíveis – médio nível de influência;

Indústrias de equipamentos e farmacêuticas: interesse na utilização dos equipamentos / medicamentos desenvolvidos – médio nível de influência;

Fornecedores de insumos: interesse em fornecer os insumos manufaturados – médio nível de influência;

Operadoras: interesse em oferecer planos de assistência médica – médio nível de influência;

Corporações: interesse em contratar planos de saúde para seus colaboradores – baixo nível de influência;

Colaboradores: interesse pela cobertura dos planos de saúde – baixo nível de influência.

Neste ambiente inóspito, as empresas e seus colaboradores ficam espremidos entre as demais forças, tentando driblar toda a sorte de pressão que é exercida na forma final de reajustes de custos, co-participação, redução de abrangência da rede credenciada, dentre outros artifícios.
Nenhuma das forças que sufocam as empresas e seus colaboradores, contudo, apresenta soluções que sejam eficientes no combate ao aumento de custos e as empresas, em vão, tentam postergar aumento de custos com o menor impacto possível no nível de qualidade de seus programas, nem que para isso promovam transferências periódicas para outras operadoras que ofereçam condições de preço melhores.

Em verdade, essa prática é um tiro no pé da própria empresa que contrata planos de saúde, pois entre as operadoras não há grandes variações na expectativa de risco e na base de custos que corroboram para formação dos preços dos seus planos de saúde.

Mesmo que haja interesse comercial momentâneo por parte de algumas operadoras em crescer suas carteiras de clientes, estas sabem que ajustes futuros na base de preços de contratos novos serão necessários e ocorrerão.

É um ledo engano acreditar que com a outra operadora o resultado da tal da sinistralidade será diferente, caso não haja uma revisão do desenho do programa de assistência médica da empresa e, ainda assim, isso não é garantia de redução dos custos pois, se o nível de utilização é alto em uma determinada operadora, o que irá garantir que este nível se reduza em outra?

O fato é que o conjunto de dispositivos de contenção de custos possíveis e ou mitigação de risco através da gestão técnica e financeira do programa de saúde de uma empresa deve ser permeado pela gestão compartilhada com seus colaboradores, pois estes são os agentes da utilização efetiva do sistema e mantê-los alienados da importância de suas ações sobre o sistema implica na manutenção deste estado crônico de reajustes e crescimento constante e abrupto dos gastos com os contratos de planos de saúde.

A atuação racional do colaborador diante das demandas de saúde, a consciência e ação para que este promova sua melhor forma física e mental é que garantirá que o crescimento dos custos se desacelere de forma sustentável ao longo do tempo. Mas como conseguir este engajamento por parte dos colaboradores e seus dependentes?

Segundo alguns especialistas, o Brasil caminha para a chamada Terceira Geração da Assistência Médica, onde o foco das ações está no processo de educação dos usuários, premiando-os, de alguma forma, por promoverem seu próprio bem estar físico e mental, através da prática de atividades físicas regulares, de bons hábitos alimentares, do controle da pressão arterial e do IMC em níveis normais, do controle dos níveis de estresse entre outros.

As pessoas engajadas neste processo de promoção da saúde contribuem diretamente para a queda da sinistralidade e este grupo deve ser incentivado pela empresa e as ações também devem ser direcionadas para o crescimento deste grupo.

Este é um trabalho que apresenta resultados a médio e longo prazos, mas que serão perenes por atingirem o problema em sua origem, pois pessoas saudáveis tendem a utilizar menos os serviços de saúde e são disseminadores dessa cultura saudável em todo a organização.

A LAMP disponibiliza aos seus clientes empresariais um conjunto de programas voltados a promover a conquista de um modo de vida saudável de forma a alcançar o equilíbrio da sinistralidade dos planos de saúde.

Este conjunto de programas é denominado Lamp e Você® e oferece aos usuários apoio para superar os momentos difíceis e para a conquista de um modo de vida mais saudável, equilibrado e produtivo; possibilidade de ampliação da rede de relacionamentos e ganho de qualidade nas relações interpessoais e familiares e ampliação dos conhecimentos e do nível de consciência de si mesmo e do todo.

Caso tenha interesse em conhecer o Lamp e Você®, encaminhe um e-mail para mim que enviarei um sumário em pdf.

Um abraço,

Alberto Matos

beto@ilamp.com.br

Alberto Matos é executivo da LAMP, além de consultor em assistência médica e um dos responsáveis pela gestão do Lamp e Você®.


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